"Fidget Spinner" - o brinquedo da moda | Parte II
As primeiras perguntas que fiz a mim mesma aquando da descoberta do Spinner foi "Mas quem é que se lembra de inventar uma coisa destas? Qual é o objectivo?".
E não tardei a encontrar a resposta.
Conforme me fui apercebendo que este brinquedo estava mesmo a dar que falar no seio dos mais novos, fiquei curiosa e fui pesquisar. Mas mesmo antes de ir ao Google, qual não é o meu espanto quando abro a Visão Júnior (que o Bernardo recebe todos os meses em casa) e o tema de capa é precisamente o Spinner! Sim, o tema de capa.
Apeteceu-me rir da coincidência mas apressei-me a folhear a revista até encontrar as páginas dedicadas ao brinquedo.
As respostas às minha perguntas apareceram num ápice.
Segundo a Visão Júnior, "num verão nos anos 90, Catherine Hettinger, residente na Florida, EUA, sofria de uma doença chamada miastenia grave, que afeta os músculos e deixa uma pessoa sem forças. Apesar de doente, tinha de tomar conta da filha de 7 anos, Sara. E como não conseguia brincar com ela começou a juntar papel de jornal e fita-cola para inventar algo que a entretesse. Foi assim que nasceu uma versão básica do spinner. Catherine registou o seu invento (chama-se patente e impede as outras pessoas de o copiarem), mas em 2005 Catherine deixou de ter dinheiro para pagar a patente. Por isso, apesar de ter inventado o Fidget Spinner, Catherine não ganhou um tostão!"
Numa pesquisa mais recente, online, já encontrei uns "inventores" mais novos e, segundo a revista Forbes, os autores da versão mais moderna do brinquedo. Dois jovens empreendedores que, ao que parece, estão ricos graças ao spinner (oficialmente um fenómeno).
Neste artigo o tema é abordado precisamente junto de pré-adolescentes. Para além de ajudar a criar um spinner de raiz (com materiais que podemos ter por casa), a Visão tenta perceber porque este objeto se tornou tão popular e qual a opinião dos miúdos sobre o mesmo.
Ao contrário daquilo que é a minha opinião, os miúdos acham que este brinquedo "tem um efeito benéfico de relaxamento e bem-estar". Uma menina de 13 anos chega mesmo a afirmar que o spinner a acalma quando se sente stressada e que "em dias de testes ou apresentações de trabalhos", brinca com o spinner e sente-se aliviada.
Pode ler-se também neste trabalho que ter um spinner na mão pode ajudar "para que os alunos com dificuldades de concentração consigam manter-se calmos, focados e atentos".
Primeira questão: Uma criança de 13 anos stressada??! (A sério??)
Segunda questão: Um brinquedo nas aulas ajuda na concentração??! (A sério??)
Parecem piadas.
Não sou especialista em educação mas lembro-me bem quando havia um aluno mais travesso na sala de aulas ou que levava algum brinquedo com ele, era um alvoroço e ninguém se concentrava ou se focava no que realmente estávamos ali a fazer. Brinquedo era significado de brincadeira = distração.
Será que o ambiente em sala de aula mudou assim tanto? Ou melhor, será que o objectivo das aulas mudou assim tanto?
Deixo no ar as perguntas.
O mesmo artigo revela ainda que quase todos os professores desta jovem deixam os alunos estarem a brincar com o spinner durante as aulas pois "perceberam que é preferível isso do que estarem a conversar (!!). Há menos perturbação (!!)."
Fiquei um pouco mais aliviada por ler a seguir que "Em Portugal há já várias escolas que proibiram o uso do spinner dentro da sala de aulas por acharem que o brinquedo distrai".
Se calhar os professores da menina de 13 anos stressada não conseguiram foi encontrar uma alternativa ao novo brinquedo!! Que tal mais rigidez com eles?
Nos primeiros dias o Bernardo quis levar o spinner para a escola, como já seria de esperar. No entanto fizemos questão de lhe deixar claro que não usaria o brinquedo dentro da sala de aula - caso o fizesse, a conversa seria outra - e ele sabe bem como somos exigentes nestes temas: na sala de aula é para estar com atenção e para trabalhar; as brincadeiras ficam para o recreio.
Entretanto, durante as minhas pesquisas curiosas, ainda fiquei mais espantada quando descobri que afinal este brinquedo não se compra só na "loja do chinês".
Lojas de prestígio como a Fnac ou a Worten e variadíssimas lojas online têm este brinquedo à venda e pode mesmo custar até 15€ (confesso que não me alonguei na parte dos preços pois não tenho intenções de apostar nesta "tecnologia" e, para o efeito que é, o do chinês serve perfeitamente).
Resumindo e concluindo: o spinner serve para quê mesmo?
A minha opinião não mudou rigorosamente nada. Acho até que em 2018 já ninguém se vai lembrar dele.
E não tardei a encontrar a resposta.
Conforme me fui apercebendo que este brinquedo estava mesmo a dar que falar no seio dos mais novos, fiquei curiosa e fui pesquisar. Mas mesmo antes de ir ao Google, qual não é o meu espanto quando abro a Visão Júnior (que o Bernardo recebe todos os meses em casa) e o tema de capa é precisamente o Spinner! Sim, o tema de capa.
Apeteceu-me rir da coincidência mas apressei-me a folhear a revista até encontrar as páginas dedicadas ao brinquedo.
As respostas às minha perguntas apareceram num ápice.
Segundo a Visão Júnior, "num verão nos anos 90, Catherine Hettinger, residente na Florida, EUA, sofria de uma doença chamada miastenia grave, que afeta os músculos e deixa uma pessoa sem forças. Apesar de doente, tinha de tomar conta da filha de 7 anos, Sara. E como não conseguia brincar com ela começou a juntar papel de jornal e fita-cola para inventar algo que a entretesse. Foi assim que nasceu uma versão básica do spinner. Catherine registou o seu invento (chama-se patente e impede as outras pessoas de o copiarem), mas em 2005 Catherine deixou de ter dinheiro para pagar a patente. Por isso, apesar de ter inventado o Fidget Spinner, Catherine não ganhou um tostão!"
Numa pesquisa mais recente, online, já encontrei uns "inventores" mais novos e, segundo a revista Forbes, os autores da versão mais moderna do brinquedo. Dois jovens empreendedores que, ao que parece, estão ricos graças ao spinner (oficialmente um fenómeno).
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Edição de Junho 2017 |
Neste artigo o tema é abordado precisamente junto de pré-adolescentes. Para além de ajudar a criar um spinner de raiz (com materiais que podemos ter por casa), a Visão tenta perceber porque este objeto se tornou tão popular e qual a opinião dos miúdos sobre o mesmo.
Ao contrário daquilo que é a minha opinião, os miúdos acham que este brinquedo "tem um efeito benéfico de relaxamento e bem-estar". Uma menina de 13 anos chega mesmo a afirmar que o spinner a acalma quando se sente stressada e que "em dias de testes ou apresentações de trabalhos", brinca com o spinner e sente-se aliviada.
Pode ler-se também neste trabalho que ter um spinner na mão pode ajudar "para que os alunos com dificuldades de concentração consigam manter-se calmos, focados e atentos".
Primeira questão: Uma criança de 13 anos stressada??! (A sério??)
Segunda questão: Um brinquedo nas aulas ajuda na concentração??! (A sério??)
Parecem piadas.
Não sou especialista em educação mas lembro-me bem quando havia um aluno mais travesso na sala de aulas ou que levava algum brinquedo com ele, era um alvoroço e ninguém se concentrava ou se focava no que realmente estávamos ali a fazer. Brinquedo era significado de brincadeira = distração.
Será que o ambiente em sala de aula mudou assim tanto? Ou melhor, será que o objectivo das aulas mudou assim tanto?
Deixo no ar as perguntas.
O mesmo artigo revela ainda que quase todos os professores desta jovem deixam os alunos estarem a brincar com o spinner durante as aulas pois "perceberam que é preferível isso do que estarem a conversar (!!). Há menos perturbação (!!)."
Fiquei um pouco mais aliviada por ler a seguir que "Em Portugal há já várias escolas que proibiram o uso do spinner dentro da sala de aulas por acharem que o brinquedo distrai".
Se calhar os professores da menina de 13 anos stressada não conseguiram foi encontrar uma alternativa ao novo brinquedo!! Que tal mais rigidez com eles?
Nos primeiros dias o Bernardo quis levar o spinner para a escola, como já seria de esperar. No entanto fizemos questão de lhe deixar claro que não usaria o brinquedo dentro da sala de aula - caso o fizesse, a conversa seria outra - e ele sabe bem como somos exigentes nestes temas: na sala de aula é para estar com atenção e para trabalhar; as brincadeiras ficam para o recreio.
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O seu segundo spinner, oferecido pela avó, com luzes "psicadélicas"! |
Entretanto, durante as minhas pesquisas curiosas, ainda fiquei mais espantada quando descobri que afinal este brinquedo não se compra só na "loja do chinês".
Lojas de prestígio como a Fnac ou a Worten e variadíssimas lojas online têm este brinquedo à venda e pode mesmo custar até 15€ (confesso que não me alonguei na parte dos preços pois não tenho intenções de apostar nesta "tecnologia" e, para o efeito que é, o do chinês serve perfeitamente).
Resumindo e concluindo: o spinner serve para quê mesmo?
A minha opinião não mudou rigorosamente nada. Acho até que em 2018 já ninguém se vai lembrar dele.
Hello! :D
ResponderEliminarComo é que tens estado??
Devo admitir que não acho piada nenhuma a este brinquedo, mas essa foto do teu filho com o fidget spinner está qualquer coisa de espectacular! :D
Beijinhos e boa semana!
Estranha Forma de Ser Jornalista
http://estranhaformadeserjornalista.blogspot.pt/
Olá Maria! 😉
EliminarObrigada. Este spinner cim luzes tem sido o seu entretém até a ver desenhos animados!
Beijinhos
Pelos visto é o brinquedo da moda que tem dado que falar pelas piores razões...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Ola Isa!
EliminarInfelizmente os miúdos têm outra perspectiva.
😉
Há sempre brinquedos da moda... também os tivemos na nossa altura.
ResponderEliminarBeijinhos,
O meu reino da noite ~ facebook ~ bloglovin'
Verdade! Para o ano há-de ser outro.
EliminarBeijinhos
Ahah, boa pergunta!
ResponderEliminarFica no ar... eheh!
EliminarA minha opinião também continua igual. Não lhe acho grande graça e, realmente, daqui a uns tempos, ninguém se vai lembrar dele! :)
ResponderEliminarA Marca da Marta
Somos duas! 😉
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