Back to work

Se fosse fazer um balanço da primeira semana de trabalho seria assim:
- Sono... muito sono;
- Constipação;
- Maria não quer comer.

Pois bem... o regresso ao trabalho depois de uma ausência tão grande nunca é fácil. Primeiro porque depois da licença de maternidade nenhuma mãe tem vontade de deixar o filho tão pequeno, seja em casa de familiares, seja em amas ou infantários (muito menos em amas ou infantários)!
Depois, e tratando-se de um trabalho muito pouco rotineiro e cheio de procedimentos em constante mudança, há os nervos e as inseguranças. Se eu sabia muito bem o que fazia e, de repente, estou fora um ano e muita coisa muda... não quero falhar e tenho receios. Confesso: no primeiro dia estava nervosa! Parecia o primeiro dia num novo emprego. 
A primeira pergunta que nos fazem neste primeiro dia é se nos está a custar ou se nos estamos a aguentar bem - sempre em relação ao bebé.  
Claro que custa a separação.  É uma mudança repentina de rotina. Mas, na verdade, custou menos do que previa porque a Maria tem ficado com o pai em casa. Assim sendo sei que ela está bem e não sente tanto porque a rotina dela não alterou muito (só mesmo a minha). E se ela está bem eu também estou bem.
Mas claro, quando chego a casa ela quer o miminho a tempo inteiro: colo e mama! Tudo o resto torna-se muito complicado de concretizar: seja jantar, limpar a cozinha, passar a ferro... 
Mas será que ela está mesmo bem?
É que a menina só quer leite. Não quer comer mais nada. Numa altura em que iniciámos a carne e ela já pode variar mais na sua alimentação a Maria resolve que não quer comer nem sopa, nem fruta, nem iogurtes, nem nada que não se pareça com leitinho (ou maminha)... será que afinal ela sentiu mesmo a ausência da mamã e esta é a sua forma de se expressar?  




Entretanto chega a primeira folga e tenho muito sono. O quê que querem? Três dias seguidos a acordar às 7h assim de repente!! Não é à toa que o meu pai sempre me chamou de "cu de sono". E não se podem esquecer que a Maria Inês ainda mama duas ou três vezes por noite, o que piora a situação!

Tinha também muita roupa para lavar mas, para além de ter dormido pouco por causa da menina, também dormi mal porque fiquei constipada. Sim, às vezes pareço uma "flôr de estufa" e sair de casa cedo com tanto frio fez mossa! Estou toda entupida e meia dorida... não aguentei e tive que dormir até mais tarde. E ainda tive que ir para a lavandaria fazer uma sessão de 3 ou 4 horas! 


(Aviso já que esta história da lavandaria não compensa nada. Valeu-me a minha mãe que acabou por levar a roupa para secar em casa dela! Sim. Continuo sem máquina. Alguém me quer oferecer uma?!)

Em relação ao trabalho, apesar dos nervos do primeiro dia - vá... das primeiras horas - correu tudo bem. As coisas vão fluindo e com calma vou apanhar o ritmo e as pequenas alterações que surgiram na minha ausência. 
Mas também tenho uma equipa santa - sim chefe, tu incluído - que têm sido pacientes comigo e ajudado em tudo o que preciso! E até me receberam com um bolinho para me fazerem sentir melhor nesta fase de transição. 
Obrigada equipa!

Tenho sono. 


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