A primeira vez - segunda tentativa!
A pedido de muitas famílias venho contar-vos os desenvolvimentos da ida do Bernardo ao dentista.
Como disse da primeira vez, tínhamos que voltar. Passaram-se duas semanas, tempo suficiente (pensámos nós) para o Bernardo se mentalizar que tinha mesmo que deixar o senhor doutor tratar-lhe dos dentes para que estes não viessem a nascer "encavalitados" uns nos outros.
Ele reagiu sempre bem às conversas e respondia com a segurança de quem ia, definitivamente, mudar de postura desta vez. Mas ontem à noite tive dúvidas em relação a tanta segurança assim de repente!
Então hoje lá fomos nós.
O pai deu o lugar ao avô porque da primeira vez (só contou depois) sentiu-se mal pelo filho e quase desmaiou - eu notei que ele estava nervoso mas não me apercebi que era assim tanto!!
Mal saímos do carro o Bernardo começou a dizer que não queria ir e que não ia deixar que lhe fizessem nada. Por muito que eu ou o avô lhe fizéssemos ver que não ia custar nada, ele não percebia.
Conseguimos entrar na clínica mas com o Bernardo a chorar e a enervar-se cada vez mais. Sorte a nossa que o doutor é um porreiro, muito paciente e parece ter jeito para os miúdos (é o mesmo dentista da primeira vez). O senhor conversou com ele e tentou acalmá-lo explicando sempre o que ia fazer. Não valeu de muito porque o Bernardo continuou a chorar.
Desta vez eu não tinha direito a meter-me no assunto e o avô tinha que lhe segurar nas mãos caso fosse necessário. E foi! Quando dei conta estava o Bernardo a gritar e a espernear-se, o vovôdi a agarrar-lhe nos braços e o dentista com a seringa na mão. Mas conseguiu e conseguiu acalmar o Bernardo de tal maneira que lhe deu uma segunda pica sem ele dar um ai!
Que alívio!
O pior já estava mas receei pelo momento seguinte. O dente não saiu à primeira, tal era a teimosia. Mas saiu à segunda e o Bernardo nem gemeu. Se não queria sair com um alicate, como é que havia de sair sozinho?!
A aventura no dentista não terminou sem o Bernardo se sentir mal à saída. Os nervos acumularam-se e quando ele descomprimiu ia caindo para o lado! Deitámo-lo na sala de espera mas o doutor prontificou-se a ajudar e pegou no menino ao colo (que é quase do seu tamanho) e deitou-o novamente na cadeira das maldades. Deixou o Bernardo a ver desenhos animados até se sentir melhor e ainda lhe deu um copo de água com açúcar - ele estava mesmo sem cor.
E tudo acabou bem. O Dr. Filipe deu-nos os parabéns por termos voltado após a primeira vez (como a do Bernardo) pois a grande maioria dos pais, segundo ele, já não volta ao mesmo dentista o que não é nada positivo para a criança.
O Bernardo ganhou um amigo, dois presentes e um beijinho na testa.
E daqui a um mês há mais!
Como disse da primeira vez, tínhamos que voltar. Passaram-se duas semanas, tempo suficiente (pensámos nós) para o Bernardo se mentalizar que tinha mesmo que deixar o senhor doutor tratar-lhe dos dentes para que estes não viessem a nascer "encavalitados" uns nos outros.
Ele reagiu sempre bem às conversas e respondia com a segurança de quem ia, definitivamente, mudar de postura desta vez. Mas ontem à noite tive dúvidas em relação a tanta segurança assim de repente!
Então hoje lá fomos nós.
O pai deu o lugar ao avô porque da primeira vez (só contou depois) sentiu-se mal pelo filho e quase desmaiou - eu notei que ele estava nervoso mas não me apercebi que era assim tanto!!
Mal saímos do carro o Bernardo começou a dizer que não queria ir e que não ia deixar que lhe fizessem nada. Por muito que eu ou o avô lhe fizéssemos ver que não ia custar nada, ele não percebia.
Conseguimos entrar na clínica mas com o Bernardo a chorar e a enervar-se cada vez mais. Sorte a nossa que o doutor é um porreiro, muito paciente e parece ter jeito para os miúdos (é o mesmo dentista da primeira vez). O senhor conversou com ele e tentou acalmá-lo explicando sempre o que ia fazer. Não valeu de muito porque o Bernardo continuou a chorar.
Desta vez eu não tinha direito a meter-me no assunto e o avô tinha que lhe segurar nas mãos caso fosse necessário. E foi! Quando dei conta estava o Bernardo a gritar e a espernear-se, o vovôdi a agarrar-lhe nos braços e o dentista com a seringa na mão. Mas conseguiu e conseguiu acalmar o Bernardo de tal maneira que lhe deu uma segunda pica sem ele dar um ai!
Que alívio!
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O dente definitivo já cá está fora. O outro tinha mesmo que sair! |
O pior já estava mas receei pelo momento seguinte. O dente não saiu à primeira, tal era a teimosia. Mas saiu à segunda e o Bernardo nem gemeu. Se não queria sair com um alicate, como é que havia de sair sozinho?!
A aventura no dentista não terminou sem o Bernardo se sentir mal à saída. Os nervos acumularam-se e quando ele descomprimiu ia caindo para o lado! Deitámo-lo na sala de espera mas o doutor prontificou-se a ajudar e pegou no menino ao colo (que é quase do seu tamanho) e deitou-o novamente na cadeira das maldades. Deixou o Bernardo a ver desenhos animados até se sentir melhor e ainda lhe deu um copo de água com açúcar - ele estava mesmo sem cor.
E tudo acabou bem. O Dr. Filipe deu-nos os parabéns por termos voltado após a primeira vez (como a do Bernardo) pois a grande maioria dos pais, segundo ele, já não volta ao mesmo dentista o que não é nada positivo para a criança.
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Os presentes: uma bola saltitona e um baú para guardar o tesouro. |
O Bernardo ganhou um amigo, dois presentes e um beijinho na testa.
E daqui a um mês há mais!
ainda me lembro da minha primeira vez no dentista...simplesmente não abri a boca!
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarNunca fui ao dentista em miúda mas a minha irmã mais velha nem com três adultos a agarrá-la conseguiram fazer alguma coisa.
Ahahah,tas muito engraçadinha,eu até arrancava os meus sozinha.
EliminarArrancavas os de leite! Mas quando foi no dentista, os relatos contam outra coisa 😂😂
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