As mães não deviam ficar doentes


Isto de estar doente tem muito que lhe diga!

Há pouco mais de uma semana comecei com a garganta inflamada de tal maneira que deixei de sentir o pescoço. Neste momento praticamente não sinto o lado esquerdo da cara  porque o ouvido em questão parece que vai explodir e só consigo respirar pela narina direita – a esquerda, para além de estar completamente entupida, está constantemente a pingar.

Estou um farrapo portanto! E um farrapo deste tipo não tem paciência nem para a própria existência. Quanto mais para tudo o resto.

Mas não posso. As mães não podem ficar doentes. Não deviam.
Os filhos não percebem que nós também vamos a baixo, que ficamos mal. Por muito que digamos que estamos mal, que também ficamos doentes, eles não percebem. Para eles nós somos as super-mulheres, temos super-poderes. Somos super fortes. Somos as suas heroínas e nada nos pode acontecer. 
Os filhos precisam de nós e precisam de nós bem. Eles vêm-nos sempre bem, cheias de força, cheias de energia… afinal somos nós que cuidamos deles. Que os protegemos. Que lhes damos o precioso colinho. O miminho.
As mães não deviam ficar doentes, nem fracas, nem mal dispostas, nem tristes. Não deviam ir a baixo.

E quem cuida de nós?

Eu tenho a sorte de ter o Hugo como marido. É ele que cuida de mim. Que me protege. Que me dá colo. Que trata dos filhos quando eu não tenho força. Que me ajuda a levantar quando eu caio. Que me faz rir quando eu estou triste. Até me faz um chá se for preciso.

As mães não deviam ficar doentes. Mas hoje estou um verdadeiro farrapo.

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